quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SAVE AGROINDUSTRIAL E O INOVA / FIRJAN

                                                                                               
        
Entrevista de SAVE AGROINDUSTRIAL à INOVA / FIRJAN




A RIOPALM empresa do grupo SAVE que desenvolve projetos e oferece soluções tecnológicas de otimização de processos para a indústria de alimentos foi a escolhida para sediar uma das visitas do programa Troca de Experiência e Inovação do Sistema FIRJAN realizada na Sede da Empresa em outubro de 2010, a visita, segundo seu CEO, Mário A . Signorelli apresentou, uma excelente oportunidade para o intercâmbio de experiências, com foco no aumento da competitividade neste ramo do setor industrial.

 




INOVA – De que forma avalia o papel da inovação tecnológica para a competitividade da SAVE?


SAVE

SAVE é uma empresa que valoriza a busca pelo conhecimento e acredita no uso de métodos científicos e tecnológicos para o desenvolvimento de seus produtos. Assim, tem investido em parcerias com centros de excelência em ensino e pesquisa sobretudo no setor de tecnologia de alimentos. Atualmente, SAVE está gerenciando dois projetos nesse segmento com a UFRJ, UERJ e com o SENAI / CETEC, através do qual além do desenvolvimento de projetos em tecnologia de alimentos, se mantêm um plano contínuo de aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos por meio do incentivo à formação técnica, da participação em congressos nacionais e internacionais e também em programas de treinamento.





I – Quais os principais produtos de sucesso nos últimos dois anos?

S -  
Com foco apenas em P&D, podemos citar a implantação da Fábrica da RIOPALM, um projeto de otimização em processo de beneficiamento de palmito em conserva e produção de geleias de frutas, essencial para gerar vantagem competitiva no mercado, garantindo a qualidade e segurança alimentar dos produtos finais fornecidos aos clientes e também com apoio das universidades no Brasil ( UFRJ e UERJ ) e no exterior através das parceiras do IBD, entidade certificadora de alimentos orgânicos.

Em fase de implantação destacamos também o projeto Estufa Rotativa para Frutas, em parceria com a UERJ e o INT, do qual SAVE detêm a patente tecnológica no INPI deste modelo de utilidade, para produção de alimentos orgânicos desidratados em escala industrial.


I – Inovar nos produtos foi fundamental para a SAVE se habilitar a fornecedora do COMPERJ?


S -
Sim. Apresentar soluções diferenciadas e eficientes sempre se constituiu numa característica que atrai muito os clientes . Durante os primeiros dez anos da nossa história, praticamente todos os projetos que executamos em parceria, foram de inovação tecnológica com responsabilidade social como por exemplo o patrocínio da PETROBRÁS a SAVESA, uma ONG mantida por SAVE, que tem como um dos objetivos a preservação da Mata Atlântica na região Serrana do Rio.


I – Qual a importância do Programa de Troca de Experiência , do Sistema FIRJAN?


S –
Trata-se de um facilitador e acelerador do processo de inovação. Apresentar em um mesmo ambiente diversos cases para serem discutidos e serem compartilhados em seus desafios e soluções para inovar é essencial para evoluirmos na gestão de projetos de pesquisa e tecnologia. Consideramos importante poder participar do programa e transmitir um pouco da nossa experiência com outros empresários de forma muito rica e prazerosa.

domingo, 27 de novembro de 2011

RASTREABILIDADE NOS ALIMENTOS ORGÂNICOS PROCESSADOS

RASTREABILIDADE NOS ALIMENTOS ORGÂNICOS PROCESSADOS



Sabor, aspecto e padronização em conformidade com os padrões regulamentares estabelecidos pelas normas de Vigilância Sanitária e dos procedimentos de Boas Praticas de Produção e Fabricação – BPPF; e Análise dos Perigos e dos Pontos Críticos de Controle- APPCC. Estes são os fatores chaves para o atendimento do Programa de Alimento Seguro- PAS, onde e quando exigido conforme o tipo de alimento, como por exemplo o palmito em conserva.

Como principal ferramenta para atendimento deste requisitos, a Rastreabilidade encontra-se em primeiro plano. Por conta disto a SAVE, com a assistência técnica do Centro de Tecnologia de Alimentos –CTEC/SENAI, desenvolveu desde 2008 um programa de rastreabilidade, para monitorar todos os elementos que podem impactar os fatores elencados acima.

Em um sistema de gerenciamento de banco de dados, estão detalhados todos os aspectos relevantes associados a: seleção de sementes, viveiro de mudas, plantio, tratos culturais, colheita, transporte, recepção e seleção de matéria prima, processamento, quarentena, expedição, comercialização, estocagem e exposição dos produtos no ponto de venda, atendimento ao consumidor final e relacionamento pós- venda.

A rastreabilidade não deve ser encarada como uma simples exigência normativa ou um fator gerador de custos adicionais; mas uma ferramenta necessária para manter a qualidade e a segurança alimentar do produto, tal como um fator chave-de-sucesso, que deve permear a nossa conduta pessoal no dia-a-dia.

Em adição, a estatística dos resultados decorrentes do bom desempenho de um programa de rastreabilidade, pode constituir importante instrumento de marketing, no sentido de demonstrar e dar transparência aos clientes quanto a verificação histórica deste fatores chaves ao longo da vida de cada produto, bem como espelhar a seriedade incorporada pela empresa em suas condutas ética e de responsabilidade social.

Da mesma forma, no caso da produção orgânica, a rastreabilidade também assume aspecto estratégico, na monitoração e no gerenciamento de todos os elementos da cadeia produtiva e ainda mais na sua interação com o meio ambiente externo.

Não obstante os maiores desafios para o aprimoramento dos mecanismos de rastreabilidade estarem sendo lançados pela grandes empresas, mormente grandes redes de supermercados e grandes atacadistas, as exigências decorrentes de sua adoção tem obrigado os fornecedores, de todas as dimensões a reverem seus conceitos de inovação e atualização, no sentido de se prepararem para atender aos requisitos associados aos programas de Garantia de Origem, adotados pelas grandes empresas compradoras.

Da fazenda ao consumidor final, o uso de padrões que servem como base para a troca de dados entre todos os elos da cadeia produtiva é essencial para implementar o processo de rastreabilidade do alimento orgânico. O padrão global GS1 de código de barras torna possível esta rastreabilidade, tanto no distribuidor quanto no varejista, permitindo identificar de forma inequívoca a origem dos produto e seu destino. Benefícios adicionais tornam o controle de estoque e o de prazos de validade no modo FIFO ( first in-first out ), mais eficientes.

Como estado da arte em sistemas de rastreabilidade, vale citar sua utilização baseada na web, através uma plataforma de integração de dados para que o consumidor possa acessá-las por um site ou celular.








Fontes: Save Associação ( www.save.org.br ) e Brasil em Código – GS1 Brasil ( www.gs1br.org )








terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUALIDADE DO PRODUTO E SEGURANÇA ALIMENTAR

A qualidade do palmito da palmeira Real Australiana (Archontophoenix alexandrae)


O palmito foi processado como conserva acidificada e pasteurizada e submetido às análises de comprimento e diâmetro dos toletes, peso bruto, líquido e drenado, espaço livre, vácuo, pH, avaliação microbiológica, cor e textura objetivas e avaliação sensorial quanto à cor, aparência, textura, sabor e preferência geral. Os resultados da pesquisa mostraram que o palmito da palmeira Real é adequado para processamento em forma de conserva acidificada e pasteurizada, apresentando características sensoriais semelhantes às das outras variedades. Do ponto de vista da estabilidade ao armazenamento, as análises físico-químicas e microbiológicas mostraram que o palmito da palmeira Real em conserva se apresentou estável durante o período de doze meses de armazenamento. Pode-se afirmar então, que a palmeira Real Australiana apresenta boa qualidade em termos de industrialização na forma de palmito em conserva acidificada e pasteurizada.

O Brasil destaca-se quanto à industrialização de palmito em conserva acidificada e pasteurizada tanto pela quantidade processada quanto por suas pesquisas nesta área. Antes da década de 60 a produção básica de palmito vinha principalmente da costa meridional do país, sendo extraído da palmeira Juçara. O Estado de São Paulo era então o primeiro produtor. O ritmo da exploração, sem o correspondente replantio, fez cair rapidamente o número de palmeiras nativas nessa região. Esta escassez de matéria-prima acarretou a mudança das maiores empresas processadoras de palmito para o estado do Pará, então com extensas reservas de açaizeiros.

O uso racional de outras palmeiras para a produção de palmito tem sido uma das alternativas para diminuir a pressão de exploração sobre as espécies Euterpe edulis e Euterpe oleracea. Dentre as várias palmeiras passíveis de serem cultivadas para esta finalidade, merece destaque a palmeira Real Australiana, Archontophoenix alexandrae, devido principalmente às suas características de precocidade e rusticidade. Esta palmeira era utilizada em nosso país até recentemente, apenas como planta ornamental. O interesse por esta palmeira como produtora de palmito começou a partir dos anos 90, quando a exploração predatória da palmeira Juçara na região Sudeste do Brasil e do Açaí no Norte tinham alcançado o máximo, e nossas reservas de palmito nativo já estavam bastante dilapidadas. Estudos efetuados com plantas dessas espécies atestam a viabilidade de seu cultivo em nosso país.

A produção de palmito nas espécies Archontophoenix é feita a partir de dois anos de campo, desde que cultivadas em regiões aptas e com adubação apropriada. As espécies tradicionais levam de 8 a 12 anos para estarem prontas para o corte. Por ser recomendada para plantio em pleno sol, elimina os problemas que os proprietários rurais têm enfrentado com a legislação existente para áreas cobertas com matas naturais, possibilitando ainda maior tecnificação da cultura, através da mecanização.

SAVE AGROINDUSTRIAL

RIOPALM®
Produção, Agroindustrialização e comercialização de palmitos.





A empresa:


SAVE Agroindustrial, empresa privada brasileira, fundada em 1997, sediada no município de Cachoeiras de Macacu, RJ atuando nos campos da agroinformática e de projetos agro-industriais com tecnologia própria no setor de alimentos, voltados para desidratação de frutas e produção de palmitos, através de sua Divisão Agroindustrial.

O PRODUTO PALMITO, SEU DIFERENCIAL E CERTIFICAÇÕES:
Palmito de Palmeira Real Australiana (Archontophoenix Alexandrae), de alta qualidade, tipo exportação, possuindo excelente paladar e maciez, competindo em igualdade de condições com o melhor palmito do Brasil, o nativo Juçara.


O palmito Riopalm® é cultivado sem agrotóxicos ou adubos químicos; dessa forma, possui classificação de produto orgânico e ecológico.

Orgânico porque segue as exigências estabelecidas por seus agentes de certificação orgânica, em âmbito nacional e internacional.

Ecológico porque, como sucedâneo, seu cultivo, aprovado pelo IBAMA, interfere de forma equilibrada e auto-sustentada na biodiversidade local, vindo de encontro à preservação de espécies nativas da Mata Atlântica ainda existentes na região.

É envasado em água mineral natural o que lhe confere um diferencial marcante nos mercados nacional e de exportação.

Os processos de cultivo e de beneficiamento orgânicos são certificados pelo IBD, a tecnologia de embalagem e processamento desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Alimentos do SENAI/FIRJAN e o produto obedece rigorosamente as normas sanitárias de boas práticas de fabricação da ANVISA. 
 É produzido na localidade de Santo Amaro, Distrito do Guapiaçu, no Município de Cachoeiras de Macacu, RJ, a 120 km da cidade do Rio de Janeiro em propriedade e plantações próprias, com projeto de exploração comercial aprovado pelo IBAMA, em área circundada por reservas de florestas nativas de unidades de conservação como o Parque Estadual dos Três Picos.